Bruxas e demonios
Certos estudos Antropológicos defendem que a bruxa foi em tempos encarada como um ser sobrenatural, uma espécie de vampiro ou mais concretamente um «succubus» que á noite invadia o lar das pessoas, fosse na forma de um gato negro, ou de uma traça, ou de neblina, para ter relações sexuais com um ou mais dos humanos daquela casa, extraindo assim as forças vitais desses humanos para seu próprio alimento. A bruxa, enquanto ser espiritualmente infernal e vampiresco, muita das vezes poderia actuar para beber o sangue ou extrair o esperma das suas vitimas, ou noutros casos, apenas alimentar-se da sua energia vital, o que causava um estado de grande debilidade, falta de forças e fraqueza generalizada das suas vitimas.
Uns acreditavam assim que a bruxa era invadida pelo demónio através de um pacto infernal, que era geralmente consumado através de união sexual entre a bruxa e o diabo. Segundo tais versões, as bruxas na Mitologia Crista e segundo a visão dos manuais de Inquisição na Idade Media, eram conhecidas por manter relações sexuais com o demónio, e por essa via obterem os poderes do diabo para poderem praticar todo o tipo de acções sobrenaturais ou acções magicas. Estas noções são na verdade herdadas das mais ancestrais tradições místicas hebraicas. Já no I Livro de Henoc é possível observar que a Bruxaria é praticada pela primeira vez quando Satã, Azazel e outros 198 anjos descem á terra. Na verdade, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo
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